Barriga?
Barriga, barriga... daquelas a sério... que começam a criar a curiosidade para a pergunta "Hummm... estás grávida?"... Nem vê-la. Já me disseram que o bebé vai ficar "para dentro" o que quer que isso queira dizer.
Roupas continuam OK (algumas calças apertam um bocadinho, mas sem grandes dramas).
A avó vem passar o natal connosco e deve trazer umas coisinhas mais largas. Não me estou a ver a aguentar os fechos até Janeiro.
Os buracos de fome passaram.
A vontade de não comer nada também.
Aquela depressão hormonal profunda felizmente TAMBÉM. Sou eu de novo!
O sono está equilibrado (não aguento as 5 horas de sono que aguentava, mas se dormir 7h fico ótima até à noite).
Mas entretanto veio uma gastroenterite para destabilizar a coisa.
Baby ok! Apesar de 2 dias sem me conseguir levantar da cama a ervilha continua com o feitio do pai a dar murros e pontapés "na sonda" cada vez que o espreito (vantagens de trabalhar na área da imagiologia).
Tenho 3 grávidas fantásticas à minha volta (duas a desbravar terreno - mana e Ana, love you! e outra linda que soube agora e que me faz sentir a grávida mais informada e mais dentro do assunto à face da terra! ADORO!!!). Dá uma ajuda tremenda para aquelas queixas características que ninguém entende, para aquelas dúvidas que não se vai perguntar a mais ninguém e sobretudo para ir tendo umas noções do acompanhamento que têm que é bastante diferente do de cá.
Fui fazer - mandada pela médica - uma análise que pelo menos nenhuma das "minhas" grávidas fez em Portugal. E toma lá 250 dólares por uma nódoa negra no braço e um resultado que só sai dali a 5 dias (que... por acaso já passaram e nada de resultado!).
Babies de 4 patas estão os melhores amigos do mundo e as coisinhas mais deliciosas à face da terra. Irrita-me profundamente as alminhas que me dizem "sabem que depois do filho chegar esses dois vão ser postos de lado..." com caras de "eu sei tudo tudo tudo". Vamos sorrindo educadamente.
Não temos luz, mas temos gerador.
Chove e troveja como se fosse o último dia do mundo.
Mas não há água a correr nas torneiras. No entanto o tanque está cheio.
Dor de cabeça profunda: OBRAS! Daquelas obras em que estamos a viver num canto da casa, pseudo-acampados, porque a bomba atómica que eu tanto pedi que caísse por estas bandas... caiu finalmente! E depois de 3 paredes subidas e 4 outras deitadas abaixo, a casa continua sem casca, sem miolo, sem porta de entrada, sem cozinha, sem tectos, com as paredes de cimento à espera dos azulejos ou da tinta, canos à mostra e fios eléctricos a espreitar.
O Natal... acho que vai ser passado em pseudo-acampamento. A avó... vai pseudo-acampar connosco. Ela fixe! Não se importa. Mas é mesmo uma avó fixe. Achou piada para vocês verem. Tenho uma família muito peculiar....
Por isso, bom bom bom, era estar nas vésperas a arrumar tudo na nossa nova casinha. Mas acho que é um pouco utópico, por isso já comecei a fazer planos para o natal no nosso espaço temporário.
E após a actualização do estado gostaria também de apontar que a inspiração que nunca se teve para escrever neste cantinho continua a não existir, mas agora também existe falta de tempo.
Mas porquê? Mudou alguma coisa? Estás a trabalhar mais? Andas com sono e só dormes? Tens lido mais fora da net?
Hummm...
Não!
Mas tempo, não há.
Chamem-me desorganizada.
(C'a g'anda seca de post!)