sexta-feira

Luxo...



Pois, realmente por estas bandas existem bastante coisas consideradas luxuosas. Casas com 4 carros na garagem e outros tantos em circulação, uma empregada para cada tarefa ridícula em casa, champanhe do bom e do melhor às caixas na dispensa, jantares a 90 USD por pessoa dia sim dia não, concertos com casa cheia a 150 dólares o bilhete, etc, etc, etc...
Mas minha gente (e por minha gente refiro-me aos jornalista da revista Sábado), por mais luxos que se tenha por estas bandas não se pode chamar de “vida luxuosa” quando o gerador arranca dia sim dia não, quando se sai de casa e para todo o lado e a qualquer hora o trânsito é denso e mais parece regular-se pela lei da selva, quando a água tem cheiro (e quem provar o sabor é capaz de ficar com uma disenteria...), quando se morre com picada de mosquito, quando temos insectos do tamanho de bolas de berlim a passear no quintal, quando não temos uma jardim para ir passear, etc, etc, etc...
Do que é que serve a essa gente ter caixas de champanhe na dispensa e quando olha pela janela vê meninos a pedir, vê buracos no passeio e vê o trânsito parado?! Humm?!


8 comentários:

  1. Os brasileiros é que dizem bem:
    Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza.

    ResponderEliminar
  2. Há sempre um outro lado...
    Adorei o post/reflexão!
    Bjs

    ResponderEliminar
  3. Clap Clap Clap! Apoiao até ao último ponto final. É fácil escrever artigos assim quando apenas se escreve sobre um dos lados da história, e se vive a muitos quilómetros de distância, porque basta passar uma semaninha nessas bandas para perceber que de luxo, existe muito pouco. E que para 90% da população, é mais uma questão de sobrevivência que de luxo.
    Kat

    ResponderEliminar
  4. Nem que me pagassem... Meu rico ('pobre')Portugal!!

    ResponderEliminar
  5. Tenho um amigo que foi para Angola, há coisa de um mês. Trabalha a 800m do local onde está actualmente a viver. Passado uma semana de estar aí, comentou ao chefe que iria começar a ir a pé para o trabalho, ao que o chefe respondeu que não. O motorista do emprego ía buscá-lo a casa, e levá-lo a casa, era demasiado perigoso para andar a pé. Achei isto horrível. Sei que ele foi para ganhar muito dinheiro, mas nestes casos, o dinheiro não é tudo se não dá para se viver normalmente...

    ResponderEliminar
  6. Tambem gostei muito... as pessoas só vêem um lado, mas tu vês a realidade do que se vive aí.

    ResponderEliminar
  7. Excelente reflexão Ana!
    Dá (-me) que pensar ;)

    Bjinho

    ResponderEliminar
  8. Sem duvida. Já para não referir que me parece que os preços e outros detalhes nessa publicação me parecem mt inflaccionados.

    ResponderEliminar