Pois, realmente por estas bandas existem bastante coisas consideradas luxuosas. Casas com 4 carros na garagem e outros tantos em circulação, uma empregada para cada tarefa ridícula em casa, champanhe do bom e do melhor às caixas na dispensa, jantares a 90 USD por pessoa dia sim dia não, concertos com casa cheia a 150 dólares o bilhete, etc, etc, etc...
Mas minha gente (e por minha gente refiro-me aos jornalista da revista Sábado), por mais luxos que se tenha por estas bandas não se pode chamar de “vida luxuosa” quando o gerador arranca dia sim dia não, quando se sai de casa e para todo o lado e a qualquer hora o trânsito é denso e mais parece regular-se pela lei da selva, quando a água tem cheiro (e quem provar o sabor é capaz de ficar com uma disenteria...), quando se morre com picada de mosquito, quando temos insectos do tamanho de bolas de berlim a passear no quintal, quando não temos uma jardim para ir passear, etc, etc, etc...
Do que é que serve a essa gente ter caixas de champanhe na dispensa e quando olha pela janela vê meninos a pedir, vê buracos no passeio e vê o trânsito parado?! Humm?!
Os brasileiros é que dizem bem:
ResponderEliminarQuem nunca comeu melado, quando come se lambuza.
Há sempre um outro lado...
ResponderEliminarAdorei o post/reflexão!
Bjs
Clap Clap Clap! Apoiao até ao último ponto final. É fácil escrever artigos assim quando apenas se escreve sobre um dos lados da história, e se vive a muitos quilómetros de distância, porque basta passar uma semaninha nessas bandas para perceber que de luxo, existe muito pouco. E que para 90% da população, é mais uma questão de sobrevivência que de luxo.
ResponderEliminarKat
Nem que me pagassem... Meu rico ('pobre')Portugal!!
ResponderEliminarTenho um amigo que foi para Angola, há coisa de um mês. Trabalha a 800m do local onde está actualmente a viver. Passado uma semana de estar aí, comentou ao chefe que iria começar a ir a pé para o trabalho, ao que o chefe respondeu que não. O motorista do emprego ía buscá-lo a casa, e levá-lo a casa, era demasiado perigoso para andar a pé. Achei isto horrível. Sei que ele foi para ganhar muito dinheiro, mas nestes casos, o dinheiro não é tudo se não dá para se viver normalmente...
ResponderEliminarTambem gostei muito... as pessoas só vêem um lado, mas tu vês a realidade do que se vive aí.
ResponderEliminarExcelente reflexão Ana!
ResponderEliminarDá (-me) que pensar ;)
Bjinho
Sem duvida. Já para não referir que me parece que os preços e outros detalhes nessa publicação me parecem mt inflaccionados.
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